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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

alguma coisa no ar


despindo-me de orgulhos medíocres
verei que perder não é tudo
nem se trata do fim propriamente dito

quem riu por último, não necessariamente riu melhor.
o que eu quero pra mim?
quero o que o outro tem? é isso? se trata de não querer algo pra mim, então?
se for assim, muito obrigado, abro mão de ser mesquinho.


algo no ar
síndrome do pânico
mania de perseguição
pseudo-orgulho ferido
nada a declarar


quero dizer enfim que "passou"
que valeu
-que deu o que tinha que dar


era pra ser divertido e saudável
amigável
estimulante
era pra ser recíproco
era pra ser


quero mais de tudo que não mais terei
quero mais de tudo o que nunca foi meu
receio o que vem
receio o próximo passo


b n ?
adi...?


palavras de quem já sabe que conseguiu o que queria




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sempre acordado..... Márcio Anderson

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Inovacine apresenta - Sessão Especial de 1 ano: "A Poeta da Praia" de Márcio Barradas




Inovacine faz 1 ano e se firma como projeto social

 

"O Inovacine escreveu o seu nome na história da arte e da cultura do Pará, seus indicadores são reveladores de um projeto inovador que leva o nome da Fapespa para todas as regiões do Pará, agregando valores artísticos e culturais à Instituição e, o que é melhor, formando jovens em cinema e cineclubismo e garantindo a inclusão das comunidades nos processos criadores de arte e de conhecimento". Dessa forma, o diretor-presidente da Fapespa, Ubiratan Holanda Bezerra, avalia o primeiro ano do projeto desenvolvido em parceria com a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema, APJCC.


A dimensão desta análise pode ser facilmente contabilizada: em um ano, o Inovacine organizou 7 mostras de cinema ("Glauber Rocha"; "Cinema Paraense"; "O novo cinema paraense"; "O negro no cinema de Nelson pereira dos santos", "Invasão Beto Brant"; "Cinema Novo"; "Cinema Marginal"), tendo formado mais de 100 cineclubistas nas oficinas realizadas em 12 municípios, aonde aconteceram 73 sessões cineclubistas, com a projeção de 86 filmes, sendo 38 paraenses, 27 nacionais e 20 estrangeiros.


E para marcar o primeiro ano do Inovacine, os organizadores do projeto realizaram uma consulta pública para saber qual filme passar no dia 22 de setembro de 2010. O filme selecionado foi "A poeta da praia", de Márcio Barradas. A sessão acontecerá às 18H30min no auditório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com entrada e diálogo francos.


Sobre este realizador, o coordenador do Inovacine, Francisco Weyl escreveu um texto crítico denominado "O realizador da ilha", que transcrevemos abaixo:

"Um realizador de cinema independente é como uma ilha, entretanto, mais que terra ele é pedra, mas não cercada de água e sim por montanhas, por todos os lados.


E se o mundo é uma ilha, margeada, por tsunamis, o realizador independente, à margem, também constrói terremotos submarinos.


Isolado, mas não solitário, o realizador independente é capaz de sobreviver a todas estas intempéries produzidas pelo subcinema comercial.


Porque assim ele (d)escreve a sua a gramatologia fílmica, por entre experimentalismos e narrativas, forjados à vigília e lapidados em pedras que depois se tornam esculturas.


As ilhas de tão distantes, paradisíacas, são pinturas de sonhos, imagens. Assim é Mosqueiro".


A Poeta da praia (Sinopse): Filósofa moradora de rua vive refugiada numa ilha, fugindo do contato humano. Passa seus dias perambulando pelas praias escrevendo seus pensamentos na areia. Não demora muito para ser notada pela população local, que não entende as atitudes da estranha mulher e passa a hostilizá-la. Sua vida, então, fica mais exposta às mazelas de uma sociedade contraditória e violenta.


SERVIÇO – 1 ano do Projeto INOVACINE. Projeção de "A poeta da praia", de Márcio Barradas. Dia 22, 18H30min. No auditório do Iphan. Entrada e diálogos francos.


©


FONTE: Ascom/Fapespa


APJCC exibe obra de Pasolini neste sábado



APJCC exibe obra de Pasolini

 

O polêmico Mamma Roma é a segunda sessão do Cine CASA

 

 

Após a bem sucedida exibição de Um Corpo que Cai, no último dia 11, a APJCC continua as suas atividades das noites de sábado. A partir desta semana, com uma pequena mudança: o cineclube deixa de se chamar Cine CAJU e assume o nome Cine CASA. A sessão do dia 25 de setembro apresenta Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini. Com entrada franca, a programação inicia às 18h30 no Centro de Articulação Social e Apoio da Juventude.

 

Segundo longa do controverso diretor italiano, a obra de 1962 narra a história de uma prostituta que decide mudar de vida para oferecer melhores condições ao filho Ettore, então com 16 anos. Ela sonha com uma vida burguesa, em um novo quarteirão que está sendo construído. Entretanto, as suas aspirações serão fortemente confrontadas com a realidade.

 

Mamma Roma foi dedicado ao diretor Roberto Rossellini, um dos mestres do cinema e do neo-realismo italianos, principalmente pelas relações com o seu filme de 1945, Roma, Cidade Aberta. Entretanto, as obras tomam caminhos divergentes: Pasolini opta pela ironia ao abordar os marginalizados e suas formas de sobrevivência na Itália do pós-guerra. Ao contrário do filme de Rossellini, ele mostra que o inimigo não está, primariamente, no elemento estrangeiro.

 

A recepção de Mamma Roma foi bastante polêmica. Na première, o diretor foi atacado por fascistas em protesto contra a obra. As referências à arte sacra (planos e angulações inspirados em Giotto e Caravaggio, reprodução de telas como "A Última Ceia", de Da Vinci) foram interpretadas como blasfêmia. Por esse motivo, o longa chegou a ser levado ao tribunal, mas o veredicto decidiu que a acusação não tinha fundamento.

 


Sinopse do filme, por Guimarães Neto (APJCC – 2010):

 

Mamma Roma é o segundo longa do polêmico cineasta italiano Pier Paolo Pasolini e trata da vida de uma prostituta, interpretada pela grandiosa Anna Magnani, que tenta mudar de vida para voltar a morar com seu amado filho, na esperança de dar a ele um bom futuro, empreendimento cujas dificuldades são retratadas nessa película de 1962, em que alguns dos enquadramentos e angulações se assemelham a afrescos de importantes nomes da pintura italiana.

 


Serviço:

Cine CASA apresenta: "Mamma Roma", de Pier Paolo Pasolini

Data: 25 de setembro (sábado)

Horário: 18h30

Local: Centro de Articulação Social e Apoio (CASA) da Juventude – Av. Gentil Bittencourt, 694 (ao lado do CENTUR)

ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC E CASA da Juventude

Parceria: Cine CCBEU

 

Acompanhe as programações da APJCC em http://apjcc.blogspot.com/

Siga a APJCC no Twitter: @apjccnews



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Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema
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Twitter: @apjccnews


sábado, 18 de setembro de 2010

Contribuindo com a discussão de três de outubro


Um pouco de bom senso no próximo dia três de outubro pode evitar um grande mal pra nação e para o estado.

Não digo que já tenho candidato, mas sei muito bem que entregar o poder nas mãos do PSDB é algo muito ruim.

Se você acha que com Ana júlia e Lula não está bem, tente um terceira via, só não cometa a loucura de votar em José Serra e Jatene, pois os dois são mais elite do qualquer coisa, querem o poder pra dividir o bolo entre bem poucos, e tenha certeza, avanços sociais não são a marca registrada deles.

É bom lembrar também que não é só o cargo executivo que conta. Precisamos legisladores sensatos para que o cabo de guerra entre executivo e lesgilativo seja de alguma maneira benéfico para os maiores interessados, que somos nós, os cidadãos.

Essa semana, ao transitar pelas dependências da Universidade Federal do Pará, estive meditando em como as coisas ainda estão longe do ideal, mas ao mesmo tempo percebi que há uma sensação de movimento, de que as coisas estão acontecendo, diferente do tempo do Fernando Henrique (símbolo maior dos tucanos) em que a deteriorização da UFPa era visível, o descaso era fato.

Enquanto meu trânsito pela Federal acontecia, em minhas mãos um livro novíssimo, última edição, emprestado em uma biblioteca setorial com estrutura para estudo (interligada ao sistema de bibliotecas da instituição) me fez meditar nessa nova realidade que aos poucos se desenha para a comunidade acadêmica como um todo e ao mesmo tempo, me fez pensar que se candidatos como José Serra e Jatene, representam todo um veneno contra esse mínimo necessário para que uma educação de qualidade se desenvolva.

Enfim, espero que no próximo dia trê de outubro, o eleitor, no mínimo, não vote em Serra e Jatene.

Agora, quanto aos outros candidatos, que o eleitor saiba escolher com sabedoria e equilíbrio.


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sempre acordado...... Márcio Anderson

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cine CCBEU apresenta Curtas do Coletivo Resistência Marajoara



CINE CCBEU: espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Cineclube Amazonas Douro o Cine CCBEU funciona quinzenalmente às quintas-feiras, a partir das 18:30, e apresenta dia 16 de setembro, 3 curtas do Coletivo Resistência Marajoara ("A Festa da Cobra", "A Lenda da Cobra Grande" e "Quem cortou a língua da feiticeira que os donos do mundo temiam") com comentários de Isabela do Lago e Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro).
Ainda no mês de setembro, no dia 23 haverá uma sessão especial em comemoração aos 55 anos do CCBEU do filme "Juventude Transviada" de Nicholas Ray, com comentários de Aerton Martins (APJCC). Encerrando a programação de setembro, no dia 30 o Filme da Platéia será "O Profissional" de Luc Besson comentado por Sávio Oliveira.
Sempre com entrada franca!

Cobras e feiticeiras marajoaras no CCBEU

 

Ação criadora originária de comunidades periféricas - na contracorrente das instituições e à revelia do silêncio dos fazedores de opinião e de cultura -, o RESISTÊNCIA MARAJOARA é uma prova de que os fenômenos culturais não sucedem por decreto ou por vontade de indivíduos, ao contrário, resultam da luta entre grupos e nações e se processam de forma dinâmica no interior das sociedades.

Em dois anos, o projeto RESISTÊNCIA MARAJOARA se tornou uma marca – resultado de oficinas de diversas linguagens das quais nasceram cerca de dez obras audiovisuais realizadas/produzidas de forma coletiva por jovens que nunca haviam pegado numa câmera de filmar no Município de Soure, ilha do Marajó. Prêmio Funarte (Residência Artística/Interações Estéticas-2009), o projeto estimula jovens à produção audiovisual com a tecnologia do possível (disponível). Alguns deste filmes poderão ser assistidos no Cine CCBEU, na próxima quinta-feira, 16 de setembro de 2010.

Com jovens se revezando na realização, produção, técnica e mesmo como atores/atrizes, os filmes deste projeto atravessam o universo marajoara, os elementos mágicos, míticos e religiosos, as encenações híbridas, o sagrado e o profano, alguns signos e as suas possibilidades de traduções, as tradições e o tempo presente, enfim, diversos e complexos processos simbólicos de representação comunitária.

"Forjados nas práticas artísticas e sociais que envolvem as comunidades locais, enquanto pilares das atividades inovadoras que possibilitam a melhoria da qualidade de vida das pessoas, estes filmes são parte de uma nova concepção estética que vem sendo construída a partir dos tradicionais símbolos míticos e eróticos da cultura marajoara, nos quais as falas perdem lugar para as atitudes, os pensamentos saem de cena para a entrada dos gestos, os protocolos são superados pelos processos e os resultados idealizados são destruídos pelas dinâmicas sociais", analisa o coordenador do projeto, o poeta e realizador Francisco Weyl.

CONTEXTO - Com raríssimas condições de infra-estrutura econômica, o Marajó, a maior ilha rodo-fluvial do mundo (49.606 Km2) se caracteriza pela concentração de renda e elevados índices de mortalidade infantil. O PIB per capita, de apenas R$ 2.119,00, equivalia a 48% do PIB per capita paraense e a 24% do PIB per capita médio do País.

Com uma população de 22.063 habitantes (IBGE-2007), Soure tem 12.369 pessoas abaixo da linha de pobreza. De acordo com o IPEA, 35.670 famílias estão abaixo da linha de pobreza em todo o Marajó (40% do total de famílias). Em Soure, o IDH médio é de 0,720; 0,860 (Idh educacional); 0,750 (Idh longevidade); e 0,560 (Idh renda).

"O RESISTÊNCIA surgiu para atender a uma demanda da sociedade local, expressa a partir da manifestação de pessoas e grupos articulados à produção cultural marajoara e que dizem respeito à necessidade de que sejam organizadas agendas de intervenção artística e social voltadas, especialmente, à comunidade, e, necessariamente, com a participação desta como propositora, provocadora e executora", finaliza Weyl.


©Francisco Weyl

Carpinteiro de Poesia e de Cinema

Comentador convidado


Serviço:
16 de setembro (quinta)
às 18:30
No Cine-teatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro

Mais informações:

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=87934260
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=7373604956082760866
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC: http://twitter.com/apjccnews
Contato: 88131891

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Inovacine/IPHAN apresenta "O Negro no Pará - Cinco Décadas Depois" de Afonso Galindo

recebi por e-mail.

Inovacine/IPHAN apresenta "O Negro no Pará -
Cinco Décadas Depois" de Afonso Galindo – 37'44"


Doc-ficção sobre o processo de pesquisa de Vicente Salles (pesquisador) para publicação de sua importante obra "O Negro no Pará – Sob o Regime da Escravidão". Com depoimentos de remanescentes do quilombo de Petimandeua (Castanhal -Pará), pesquisadoras e integrante do movimento Negro no Pará, em busca do percurso dessa investigação histórica. Conta também com o depoimento de Clea Simões, atriz paraense e membro da comunidade barbadiana. 

Ficha técnica
Direção: Afonso Gallindo
Roteiro: Afonso Gallindo/Rose Silveira
Produção Executiva: Rose Silveira
Edição: Afonso Gallindo /André Mardock
Produção: Maria Christina
Fotografia: Marcelo Rodrigues
Mixagem Aúdio: Léo Bitar
Elenco: Dani Sá e Ronald Bergman (in memoriam)
Realização/Patrocínio: Instituto de Artes do Pará (IAP) / Projeto Raízes

Serviço: – "O Negro no Pará - Cinco Décadas Depois", de Afonso Galindo, quarta-feira, dia 08 de setembro, 18:30H, no auditório do IPHAN, Travessa Rui Barbosa, esquina da Avenida Governador José Malcher. Realização: INOVACINE. Apoio: IPHAN. Informações: 8813-1891 ENTRADA FRANCA

domingo, 5 de setembro de 2010

Novo cineclube da APJCC é opção para o sábado

recebido por e-mail. mais uma janela aberta.


Obra-prima de Hitchcock inaugura Cine CAJU

Parceria entre APJCC e CASA da Juventude exibe "Um Corpo Que Cai"

O próximo dia 11 de setembro marca o início das atividades de mais um cineclube promovido pela Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC). "Um Corpo Que Cai", de Alfred Hitchcock, foi o escolhido para dar início ao Cine CAJU, realizado em parceria com o Centro de Articulação Social e Apoio (CASA) da Juventude. As sessões acontecem aos sábados, a partir das 18h30, sempre com entrada franca.

A curadoria coletiva dos integrantes da APJCC revisita, neste semestre, grandes obras da cinematografia mundial, passando pela produção americana, europeia, oriental e pelo cinema de animação. Para dar início à programação, nada melhor do que uma obra daquele que foi um dos maiores mestres dessa arte chamada Cinema.


Sessão I: Um Corpo que Cai

Afastado do trabalho na polícia após desenvolver acrofobia, Scottie é encarregado de vigiar Madeleine, uma mulher com possíveis tendências suicidas. A tarefa aos poucos se transforma em obsessão, enquanto a trama leva o espectador em direções misteriosas. O filme de 1958 é estrelado por James Stewart e Kim Novak e traz a trilha sonora de Bernard Hermann.

Apesar de indicado a dois Oscar, "Um Corpo que Cai" teve recepção apática pela crítica norte-americana. Mas, felizmente, a História corrigiu o erro e a obra-prima de Hitchcock figura, respectivamente, em 1º e 9º lugares nas listas de melhores filmes de mistério e melhores filmes de todos os tempos do American Film Institute. Mas listas e premiações estão longe de ser o melhor motivo para se assistir a esse filme.

 


Cinema: artifício, encenação, ilusão, verdade, imagem –

Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchchcock

Texto de Felipe Cruz (APJCC 2010)

Qual o poder de uma imagem? Uma mulher loira, vestida de verde, olhar melancólico, sempre tão sozinha: é ela a imagem. Mas que verdade se esconde atrás dela? Ou que verdade pode-se enxergar através dela?

Alfred Hitchcock foi um desses artistas que são a definição perfeita de sua linguagem, e a linguagem de Hitchcock era o cinema, ele era, portanto, um apaixonado pela Imagem. Como os assassinos e criminosos de outros tipos que tantas vezes retratou em seus filmes, Hitchcock era um Mestre em criar uma cena e fazer com que o espectador enxergasse naquela encenação apenas o que o diretor queria lhe mostrar. Rei da manipulação.
Mas o que acontece quando os artifícios que provocavam a ilusão são expostos àqueles que estavam sendo manipulados? O que acontece quando a imagem que era "falsa" é tão brilhantemente concebida que chega a criar um sentimento legítimo? O que acontece quando esse sentimento é o amor?

Um filme de desesperados e obcecados, "Um Corpo que Cai" abre a ferida de um homem que amou tanto a mentira que nela encontrou a mais pura e eterna verdade. Para cada um de nós, essa mentira recebe um nome diferente, para Hitchcock essa "vertigem" se chamava Cinema.

 


Serviço:

Cine CAJU apresenta: "Um Corpo Que Cai", de Alfred Hitchcock

Data: 11 de setembro (sábado)

Horário: 18h30

Local: Centro de Articulação Social e Apoio (CASA) da Juventude – Av. Gentil Bittencourt, 694 (ao lado do CENTUR)

ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC E CASA da Juventude

Parceria: Cine CCBEU

Arte do Cartaz: Bender

 

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cine CCBEU apresenta: "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" de Elio Petri


CINE CCBEU: espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Cineclube Amazonas Douro o Cine CCBEU funciona quinzenalmente às quintas-feiras, a partir das 18:30, e apresenta dia 02 de setembro, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" de Elio Petri.
Ainda no mês de setembro, no dia 16, serão exibidos 3 curtas do Coletivo Resistência Marajoara ("A Festa da Cobra", "A Lenda da Cobra Grande" e "Quem cortou a língua da feiticeira que os donos do mundo temiam") com comentários de Isabela do Lago e Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro). No dia 23 haverá uma sessão especial em comemoração aos 55 anos do CCBEU do filme "Juventude Transviada" de Nicholas Ray, com comentários de Aerton Martins (APJCC). Encerrando a programação de setembro, no dia 30 o Filme da Platéia será "O Profissional" de Luc Besson comentado por Sávio Oliveira.
Sempre com entrada franca!

Cine CCBEU apresenta: "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" de Elio Petri

A classe operária não chegou ao paraíso. Pelo menos não naquele início dos anos 70, época de revoluções proletárias pelo mundo. A experiência soviética, chinesa, cubana, oferecia uma fresta para os milhões de trabalhadores vitimados pelo capitalismo respirar. Hoje podemos enxergar as injustiças e incoerências do socialismo praticado, entretanto em 1971, quando o italiano Elio Petri filma "A Classe Operária Vai Ao Paraíso", havia esperança.
Lulu, interpretado pelo delirante Gian Maria Volonté, é o trabalhador comum, que enxerga a sua vida sendo diariamente sugada por uma Máquina a qual ele é servil e sobre a qual não sabe rigorosamente nada. Jogado entre a alienação e o discurso, entre o consumismo e a fome, Lulu reage (sem saber direito como) pela fé de que um outro tempo se reserva para o Homem. Do outro lado de um muro que precisa ser derrubado.
Petri constroí esta historia com uma câmera nervosa, urgente, que trabalha recolhendo o suor no rosto e o sangue nas mãos de seus personagens. Com a ajuda do compositor Ennio Morricone (um gigante!), o diretor transforma um drama de classe em uma epopéia revolucionária, trágica, barroca e absolutamente moderna.
Este é um filme eterno que trata de conflitos, ilusões e realidades estampadas nas ruas, fábricas e escolas de qualquer tempo, pois onde houver a falta de fé no potencial transformador da arte, onde houver injustiça e fome, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" precisa ser exibido e discutido.

Miguel Haoni
(APJCC - 2010)

Serviço
:
02 de setembro (quinta)
às 18:30
No Cine-teatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA

Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro
Arte do cartaz: Juliana Maués

Mais informações:

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=87934260
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=7373604956082760866
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC: http://twitter.com/apjccnews
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