CINE CCBEU: espaço de exibição de grandes obras da cinematografia mundial e fórum regular de debates sobre arte, cultura e cinema.
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Cineclube Amazonas Douro o Cine CCBEU funciona quinzenalmente às quintas-feiras, a partir das 18:30, e apresenta dia 02 de setembro, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" de Elio Petri.
Ainda no mês de setembro, no dia 16, serão exibidos 3 curtas do Coletivo Resistência Marajoara ("A Festa da Cobra", "A Lenda da Cobra Grande" e "Quem cortou a língua da feiticeira que os donos do mundo temiam") com comentários de Isabela do Lago e Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro). No dia 23 haverá uma sessão especial em comemoração aos 55 anos do CCBEU do filme "Juventude Transviada" de Nicholas Ray, com comentários de Aerton Martins (APJCC). Encerrando a programação de setembro, no dia 30 o Filme da Platéia será "O Profissional" de Luc Besson comentado por Sávio Oliveira.
Sempre com entrada franca!
Numa parceria entre Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Cineclube Amazonas Douro o Cine CCBEU funciona quinzenalmente às quintas-feiras, a partir das 18:30, e apresenta dia 02 de setembro, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" de Elio Petri.
Ainda no mês de setembro, no dia 16, serão exibidos 3 curtas do Coletivo Resistência Marajoara ("A Festa da Cobra", "A Lenda da Cobra Grande" e "Quem cortou a língua da feiticeira que os donos do mundo temiam") com comentários de Isabela do Lago e Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro). No dia 23 haverá uma sessão especial em comemoração aos 55 anos do CCBEU do filme "Juventude Transviada" de Nicholas Ray, com comentários de Aerton Martins (APJCC). Encerrando a programação de setembro, no dia 30 o Filme da Platéia será "O Profissional" de Luc Besson comentado por Sávio Oliveira.
Sempre com entrada franca!
Cine CCBEU apresenta: "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" de Elio Petri
A classe operária não chegou ao paraíso. Pelo menos não naquele início dos anos 70, época de revoluções proletárias pelo mundo. A experiência soviética, chinesa, cubana, oferecia uma fresta para os milhões de trabalhadores vitimados pelo capitalismo respirar. Hoje podemos enxergar as injustiças e incoerências do socialismo praticado, entretanto em 1971, quando o italiano Elio Petri filma "A Classe Operária Vai Ao Paraíso", havia esperança.
Lulu, interpretado pelo delirante Gian Maria Volonté, é o trabalhador comum, que enxerga a sua vida sendo diariamente sugada por uma Máquina a qual ele é servil e sobre a qual não sabe rigorosamente nada. Jogado entre a alienação e o discurso, entre o consumismo e a fome, Lulu reage (sem saber direito como) pela fé de que um outro tempo se reserva para o Homem. Do outro lado de um muro que precisa ser derrubado.
Petri constroí esta historia com uma câmera nervosa, urgente, que trabalha recolhendo o suor no rosto e o sangue nas mãos de seus personagens. Com a ajuda do compositor Ennio Morricone (um gigante!), o diretor transforma um drama de classe em uma epopéia revolucionária, trágica, barroca e absolutamente moderna.
Este é um filme eterno que trata de conflitos, ilusões e realidades estampadas nas ruas, fábricas e escolas de qualquer tempo, pois onde houver a falta de fé no potencial transformador da arte, onde houver injustiça e fome, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" precisa ser exibido e discutido.
Miguel Haoni
(APJCC - 2010)
Serviço:
02 de setembro (quinta)
às 18:30
No Cine-teatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro
Arte do cartaz: Juliana Maués
Mais informações:
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=87934260
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=7373604956082760866
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC: http://twitter.com/apjccnews
Lulu, interpretado pelo delirante Gian Maria Volonté, é o trabalhador comum, que enxerga a sua vida sendo diariamente sugada por uma Máquina a qual ele é servil e sobre a qual não sabe rigorosamente nada. Jogado entre a alienação e o discurso, entre o consumismo e a fome, Lulu reage (sem saber direito como) pela fé de que um outro tempo se reserva para o Homem. Do outro lado de um muro que precisa ser derrubado.
Petri constroí esta historia com uma câmera nervosa, urgente, que trabalha recolhendo o suor no rosto e o sangue nas mãos de seus personagens. Com a ajuda do compositor Ennio Morricone (um gigante!), o diretor transforma um drama de classe em uma epopéia revolucionária, trágica, barroca e absolutamente moderna.
Este é um filme eterno que trata de conflitos, ilusões e realidades estampadas nas ruas, fábricas e escolas de qualquer tempo, pois onde houver a falta de fé no potencial transformador da arte, onde houver injustiça e fome, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" precisa ser exibido e discutido.
Miguel Haoni
(APJCC - 2010)
Serviço:
02 de setembro (quinta)
às 18:30
No Cine-teatro do CCBEU
(Padre Eutíquio, 1309)
ENTRADA FRANCA
Realização: APJCC e CCBEU
Apoio: Cineclube Amazonas Douro
Arte do cartaz: Juliana Maués
Mais informações:
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=87934260
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=7373604956082760866
E-mail: cineccbeu@gmail.com
Twitter da APJCC: http://twitter.com/apjccnews
Contato: 88131891
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