Ananindeua ganha primeira sala para exibição de grandes obras que marcaram a história do cinema, sempre com entrada franca!
De olhos bem abertos em quem tem os olhos meio fechados, a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC), em parceria com o Cine Argonautas, promove um ciclo de exibições com pérolas do cinema oriental. Essa ação inaugura uma jornada da Associação em prol da criação de um olhar mais atento à fantástica produção audiovisual do Oriente.
O Brasil é o país com maior número de japoneses, salvo o próprio Japão. Na Amazônia, muitos imigrantes, desde o Ciclo da Borracha, vieram para o Pará e passaram a fazer parte da realidade sociocultural desta terra – brasileiros, filhos de gente que veio do outro lado do mundo e que se adaptou harmoniosamente à nossa cultura.
Já que poucos de nós vamos poder ir até lá fazer o mesmo, a APJCC propõe que façamos esse contato através da arte, através dos mestres orientais que nos emprestaram seus olhos pelas lentes do cinema. O Ciclo Novos Orientes vai exibir cinco obras, entre eles dois longas da primorosa animação japonesa que merece toda a sensibilidade de quem reconhece a verdadeira arte quando ela se apresenta. Enquanto alguns críticos discutem se esta pode ser considerada Arte como o cinema, alguns gênios como Miyazaki mostram que ela pode ser até mais.
(Lionay Dias, Samir Raoni e Thiago Oliveira)
Programação
29/09 - Princesa Mononoke, de Hayao Miyazaki
06/10 - RAN, de Akira Kurosawa
13/10 - Dragão Chinês, de Lo Wei
20/10 - Sede de Sangue, de Chan-wook Park
27/10 - Túmulo dos Vagalumes, de Isao Takahata
Serviço:
Ciclo Novos Orientes
Data: 29 de setembro, 06, 13, 20 e 27 de outubro (quarta-feira)
Local: Sala de Exibição do Restaurante Popular de Ananindeua – Cidade Nova VI, WE 72 com Sn 22, em frente à Praça Dom Vicente Zico
Horário: 18h30
SESSÃO I: PRINCESA MONONOKE, DE HAYO MIYAZAKI
*"Uma princesa entre os lobos , um mergulho nos princípios da natureza"
Sinopse:
Ashitaka é o jovem guerreiro do clã Emishi que é amaldiçoado ao defender a sua aldeia de um demônio criado pela violência humana. Assim, viaja até a região controlada pelo clã Tatara na esperança de compreender a maldição que lhe fora posta, antes que esta o mate. O que Ashitaka vai encontrar é um conflito entre os humanos e os deuses da floresta. Apanhado no meio do conflito, Ashitaka conhece a Princesa Mononoke (san), criada por lobos e trava ferozes brigas para acabar com os humanos que ameaçam a floresta. Ashitaka coloca-se entre San e Lady Eboshi, a líder do clã Tatara, procurando um meio de terminar a guerra.
Sobre o filme (texto de Lionay Dias)
Em um épico sobre a tumultuosa relação do homem com a natureza, Miyazaki mostra como a animação tradicional japonesa, ao usar temas tão recorrentes como amor e ecologia, pode resultar em uma obra tão surpreendente. Com sua estética de sonho, ele pinta uma era de deuses ferais que, incapazes de defender a floresta da pólvora do homem, são consumidos por ódio e a vingança. Uma era onde o homem também perece entre guerras e pragas naturais, escolhendo domar a natureza para sobreviver. Sem maniqueísmos, Miyazaki combina política e fantasia, príncipes e deuses, em uma guerra que não distingue lados, uma guerra onde sangue e lágrimas são os espólios, uma guerra como todas as outras.
Serviço:
Cine Argonautas & APJCC apresentam: "Princesa Mononoke", de Hayao Miyazaki
Data: 29 de setembro (quarta-feira)
Horário: 18h30
Local: Sala de Exibição do Restaurante Popular de Ananindeua (Cidade Nova VI, WE 72 com sn 22 - em frente a praça Dom Vincente Zico)
Entrada franca
Realização: APJCC e Cine Argonautas
Parceria: SEMMA, Cine CCBEU, Ponto de Cultura Ananin e Rede Norte de Cineclubes (RNC)
Comentários: Lionay Dias, Samir Raoni e Thiago Oliveira
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